O Bom Humor e a Matemática!

Por que o bom humor na sala de aula é importante no aprendizado de matemática?
Não é de hoje que muitos professores de matemática, assim como de outras disciplinas escolares, as quais são mais temidas pelos alunos porque têm maiores dificuldades de entendimento e assimilação, vêm usando do bom humor na sala de aula para conseguirem resultados positivos em termos de qualidade no aprendizado escolar. São usadas paródias, piadas e outros artifícios para descontração dos alunos, transformando a sala em um verdadeiro show educativo, pois sabemos que os alunos quando estão mais descontraídos aprendem com maior facilidade. Evidentemente que esses professores com essas qualificações são raros, muito procurados e valorizados no mercado de trabalho devido essa versatilidade e flexibilidade desenvolvida na profissão. 

Muitos desses educadores estão atuando nos cursinhos preparatórios para concursos e vestibulares, onde são considerados verdadeiros atores, gozando de prestígio e eles já sabem antecipadamente que muitos estudantes vêm de casa, achando que aprender matemática é complicado e muito difícil. Segundo eles, ter bom humor e descontrair o ambiente vai facilitar muito as coisas, e nesse sentido eles improvisam músicas, paródias, poesias em forma de versos focando o que se quer aprender e até teatrinhos para assim ganhar a simpatia do alunado e facilitar o aprendizado. 

Em recente pesquisa sobre o humor dos alunos e a postura dos professores vinculados ao aprendizado escolar, tivemos o conhecimento de dois estudos que avaliaram o impacto dos estados de humor para atuar positivamente nos sentimentos de auto-eficácia e desempenho matemático dos alunos. Foram avaliados dois grupos de alunos no total de cerca de 30 alunos em cada sala, onde todos eles tinham dificuldades evidentes de aprendizado, sendo que no primeiro, estes foram induzidos ao aprendizado acompanhados do bom humor em sala de aula, isso nas aulas de matemática, enquanto que no segundo grupo, estes foram submetidos aos mesmos conteúdos, mas de forma convencional.   Após isso, eles completaram a pesquisa com uma medida de auto-eficácia para avaliar o aprendizado de matemática e foram então dados alguns minutos para resolver 50 problemas de matemática. Em ambos os grupos de estudos, as análises de covariância, usando escores padronizados de matemática, com uma variável de ajuste apontaram que as crianças na condição de aprendizado usando o humor positivo completaram significativamente mais problemas e com maior precisão do que as crianças na condição de controle sem tratamento. Os resultados destes dois estudos levantam a muitas dúvidas e perguntas sugestivas sobre o papel do afeto, positivo e negativo, assim como a forma de conduzir as turmas bem alegres e humoradas, para facilitar o ensino e o desempenho dos alunos com dificuldades de aprendizagem, sugerindo aos gestores e professores que repensem esse tipo de postura em sala de aula, como um recurso didático adicional para facilitar e estreitar o relacionamento salutar com os alunos.

Deixamos claro que usar o humor em sala de aula não é de forma alguma o professor fazer piadas, palhaçadas ou cantar músicas e paródias sem nenhuma conexão com os conteúdos escolares. O aprendizado quando acompanhado de humor é por exemplo, associar o que se quer ensinar com alguma música bem conhecida com letra relacionada e sugestiva ou fazendo um teatrinho, por exemplo sempre com a participação dos alunos para instigar e promover a assimilação do conteúdo escolar que se quer trabalhar.

CONCLUSÃO!






Na nossa modesta visão aquele professor(a) que vem atuando de forma autoritária, arrogante e sisuda, que diz que sabe tudo enquanto que os alunos pouco ou nada sabem, e que vem atuando, muitas vezes de mau humor por diversas razões, pode criar um clima desfavorável ao aprendizado, pois os alunos nessas condições ficarão com medo de perguntar e participar das discussões em sala de aula. Hoje, com o fortalecimento da tecnologia, encontramos muitas dicas, versos, paródias e vídeos que podem facilitar o aprendizado. A educação deve ser encarada como uma via de mão dupla, ou seja, o professor precisa investigar o que aluno pensa e como quer aprender, ouvindo e interagindo com eles para obter respostas e promover a tão sonhada qualidade que tanto almejamos. Mas é claro que levar tudo na brincadeira e fazer somente o que o estudante almeja, também pode induzir os alunos a farra e indisciplina e isso deverá ser evitado e muito bem avaliado, antes de introduzir essa forma de atuação escolar. Temos conhecimento de que essa forma de atuação do mestre em sala de aula, usando e inovando esse recurso de forma bem humorada, tem apresentado bons resultados em algumas universidades e em cursinhos preparatórios, pois talvez essa clientela esteja melhor interessada e receptível ao aprendizado.

Espero que tenham gostado do artigo e que compartilhe com seus amigos e pares. Para isso, sugerimos o uso das redes sociais, cujos atalhos se encontram ao final do texto ou ainda indicar NOSSO ENDEREÇO aos mesmos.  

Aproveitamos a oportunidade para convidar o leitor para que se cadastre gratuitamente como seguidor desse site, e assim, além de nos ajudar no fortalecimento e consolidação desse canal educativo, ainda estará recebendo nossos artigos na comodidade de sua casa. 

Finalizando, agradecemos a todos pela visita e apoio. Muito obrigado!
A MATEMÁTICA AQUI É SIMPLES E DESCOMPLICADA!



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Duas Retas Paralelas se Encontram no Infinito?

Enigmas Matemáticos Grátis para Estimular a Memória!

Calculo da Área de um Triângulo Qualquer