O Racionalismo Matemático!

O que é o Racionalismo Matemático?
O racionalismo é uma importante corrente filosófica, que se iniciou com a utilização da razão e do raciocínio, como uma ferramenta importante para auxiliar a encontrar soluções mais realistas no processo filosófico, usando para isso muito da lógica matemática em suas conclusões. Ele atua usando de uma ou mais proposições lógicas para chegar a conclusões mais realistas, ou seja, afirmar se uma ou outra proposição é verdadeira, falsa ou mesmo provável. Essa então foi a ideia central desse campo do conhecimento e que é comum ao conjunto de doutrinas conhecidas tradicionalmente como racionalistas. O racionalismo tem uma base sólida da Filosofia, mas ele prioriza a razão, como o caminho central e correto para se alcançar a verdade. Como ele usa muito da lógica matemática nesse processo conclusivo, certamente isso dá mais credibilidade e coerência às suas conclusões pertinentes.

Muitos filósofos foram rotulados como racionalistas e que viveram na idade média, adotaram a matemática como uma ferramenta importante para expandir a ideia de razão e dar uma explicação concreta da realidade. Entre os seus adeptos, destacamos o francês René Descartes, o qual elaborou um método que era baseado na geometria e nas regras do método científico
Sabe-se também que o grande matemático Leibniz desenvolveu o método de cálculo infinitesimal e defendeu o racionalismo, dizendo que algumas ideias e princípios são percebidos pelos nossos sentidos, mas não estão neles as suas origens. Seus argumentos tinham grande amparo na geometria, na lógica e na aritmética. 
Contudo, as elaborações defendidas por Descartes também impulsionaram muito o método científico, e que ele se utilizou para elaborar seu método racionalista que ficou conhecido como racionalismo cartesiano. O método cartesiano é baseado na dedução pura, consiste em começar com verdades ou axiomas simples e evidentes por si mesmos, e depois raciocinar com bases nele, até chegar a conclusões particulares mais abrangentes.
As regras defendidas por ele diziam que jamais se deveria tratar algo como verdadeiro, enquanto não fosse verificado todo o processo, sendo que era preciso fragmentar as dificuldades para examiná-las mais de perto, e que era preciso impor uma ordem aos pensamentos e, por fim, fazer enumerações e todas as devidas revisões, para não correr o risco de cometer equívocos por omissões.







O Pai do Racionalismo Moderno!
O francês René Descartes (1596–1650) já citado nesse artigo foi considerado o pai do Racionalismo moderno e  sabemos que no livro Tratado das Paixões ele afirma que quem não usa sua mente para pensar, e se deixa levar pelas paixões, consequentemente criam muitas confusões, não aprende nada, não pode se desenvolver, igualando-se inclusive aos animais irracionais. Segundo ele, existe sempre a "dúvida metódica’’, em que nos é levado a duvidar de tudo aquilo que não tenha a mesma característica das noções da matemática: a evidência, a clareza e a distinção. Segundo ele, rejeita-se as idéias "factícias’’ ou seja, as que se referem ao mundo exterior que estão em contínua mudança e as "fictícias" ou seja aquelas forjadas pela imaginação e que variam segundo a vontade do sujeito, para então aceitar apenas as idéias ‘‘inatas’’ que, como os conceitos da matemática, são axiomáticas, evidentes e estáveis, porque são comuns a todos os homens. Suas ideias nos dizia que a primeira dessas certezas inabaláveis é a própria existência humana: "se duvido, penso; se penso, existo". O cogito, "ergo sum" torna-se o parâmetro de qualquer conhecimento, distinguindo-se o ser pensante da coisa pensada, o sujeito do objeto, a alma do corpo. Em um de seus pensamentos ele teria afirmado que "Deus como criador é um ser perfeitíssimo do mundo criado, onde convivem os seres imperfeitos".

Assim, Descartes, reafirmando o poder convincente do princípio da causalidade, lança as bases da corrente racionalista que encontrou em Malebranche, Spinoza e Leibniz seus melhores cultores. É uma pena que a clareza e a coerência defendida por Descartes no campo dos conhecimentos filosófico e científico não atingiu também a esfera da ética. Convencido de que a moral é algo variável no tempo e no espaço, ele propõe uma ética "provisória", conformista em relação às injunções de ordem política, social e religiosa. E ele próprio dá o maior exemplo desse conformismo: quando ficou sabendo da condenação de Galileu, deixou de publicar um trabalho científico onde ele também sustentava a tese do movimento da Terra. A verdade, sim, desde porém que ela não nos prejudique! Essa será a essência da moral burguesa: os valores humanos da sinceridade, honestidade, justiça, fidelidade, fraternidade, liberdade, seriam ideológicos e não reais, no sentido de que são apenas impostos ou desejados, mas não realmente vividos. Dessa forma podemos afirmar que muitos cientistas não foram nada éticos como esse caso ora mencionado.

Logo, podemos afirmar que todas frustrações que sentimos, seja na vida cotidiana, e até do aprendizado são provenientes das expectativas que criamos em relação às pessoas, aos governantes, e quando não acontece algo que esperamos, nos decepcionamos profundamente e podemos num primeiro momento desacreditar de tudo e por que não da ciência e de seus métodos... Então, é preciso que aprendamos a compreender as limitações dos outros, inclusive dos cientistas e pesquisadores e entender que ninguém é responsável pela nossa satisfação e felicidade, pois estas provém, da harmonia interior, do bem estar que sentimos conosco mesmos e somente nós poderemos promover a plenitude e a felicidade que buscamos nos fatores externos, pois a essência divina, evidentemente faz parte da nossa alma. 

CONCLUSÃO!

Na nossa modesta opinião, a matemática quando ligada ao racionalismo filosófico pode explicar muitas coisas de nosso mundo físico e mental, pois ela usa uma metodologia que é baseada em demonstrações claras e verdadeiras e seus axiomas e teoremas devem ser devidamente testados e aplicados para se chegar a conclusões lógicas e por isso são aceitas com maior credibilidade. Mas, quando falamos em sentimentos, amor, tristeza, felicidade, talvez esse racionalismo citado por essa ciência não se aplica, pois segundo o pensamento de Blaise Pascal ele nos diz que "o coração tem razões que a própria razão desconhece".
Assim, o Racionalismo se tornou uma ordem central ao pensamento liberal, e que pretende propor e estabelecer caminhos para alcançar determinados fins em nome do interesse coletivo. Então vemos que o racionalismo está na base do planejamento da organização econômica e espacial da reprodução social, abrindo espaço para as soluções racionais de problemas econômicos e/ou urbanos com base em soluções técnicas e que sejam eficazes. 
O que fica mais evidente no texto é que muitas vezes buscamos resolver nossos conflitos e problemas de forma nada ética, tentando até nos beneficiar equivocadamente de situações indesejáveis ou obtermos em algumas ocasiões vantagens ilícitas e isso continua muito presente principalmente com alguns governantes, políticos e empresários corruptos de que temos conhecimento nos acontecimentos recentes em nosso país.  

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